Astrônomos descrevem sinal que demorou mais de 13 bilhões de anos para chegar à Terra


Esse período de tempo é conhecido como o “amanhecer cósmico” e é considerado um ponto de viragem chave na evolução do Universo. Presume-se que este foi o momento em que o Universo passou da escuridão para a luz, após o qual começou a formação das primeiras estrelas e galáxias. Mas, até recentemente, mesmo os dispositivos mais avançados não permitiam espreitar lá.
No entanto, agora, um grupo internacional de astrônomos liderado por cientistas da Universidade de Cambridge descreveu um sinal de rádio especial, estudando o qual se pode obter informações anteriormente desconhecidas sobre as massas das estrelas mais antigas.
O que parecem chamas gêmeas são conhecidas como Lynds 483 (L483), ejeções de duas estrelas em formação ativa no centro. As próprias estrelas estão escondidas em um pequeno disco opaco de poeira que cabe em um pixel. Esta é a imagem mais detalhada de L483 até o momento, fornecida em luz infravermelha próxima de alta resolução pelo Telescópio Espacial James Webb (JWST) - Sputnik Brasil, 1920, 17.04.2025

Pesquisadores desenvolveram um novo método que permite descobrir como as primeiras estrelas e seus remanescentes influenciaram este sinal. Os autores do trabalho chamam-lhe o sinal de 21 centímetros, cuja fonte era uma massa quase homogênea que consistia principalmente de hidrogênio.

“Esta é uma oportunidade única para aprender como a primeira luz do Universo surgiu da escuridão”, disse a coautora Anastasia Fialkov, da Universidade de Cambridge, em comunicado. “A transição de um Universo frio e escuro para um cheio de estrelas é uma história que estamos apenas começando a entender”, escreve Independent.

O brilho fraco é criado por átomos de hidrogénio que preenchem o espaço entre as regiões do espaço onde as estrelas estão sendo formadas.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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