Astrônomos descobrem sistema planetário que pode ser o futuro da Terra em 5 bilhões de anos


O estudo foi realizado com a ajuda do observatório Keck, situado no Havaí, publicado na revista Nature Astronomy e está disponível no servidor de pré-impressão arXiv.
O sistema planetário detectado inclui uma anã branca com cerca de metade da massa do Sol e um satélite do tamanho da Terra, girando a uma órbita duas vezes maior que a do nosso planeta. Este sistema, situado a uma distância de 4.000 anos-luz, pode servir como modelo para o futuro Sistema Solar quando o Sol se tornar uma anã branca e a Terra estiver além da órbita de Marte.
O método que possibilitou essa descoberta foi o de microlente gravitacional, em que a gravidade do objeto aumenta a luz de uma estrela distante. As observações foram feitas usando a rede de telescópios sul-coreanos de microlente no Hemisfério Sul, que registrou o evento KMT-2020-BLG-0414.
A utilização da óptica adaptativa do telescópio Keck II permitiu uma definição mais precisa do sistema três anos após as observações iniciais.
Ilustração artística do exoplaneta WASP-62b localizado a 575 anos-luz da Terra - Sputnik Brasil, 1920, 01.01.2024

A análise mostrou que o sistema inclui não só uma anã branca e um planeta semelhante à Terra, mas também uma anã marrom com uma massa de cerca de 17 massas de Júpiter. O planeta semelhante à Terra está localizado a uma distância de uma a duas unidades astronômicas da estrela, o que é cerca de duas vezes a distância entre a Terra e o Sol.

Os resultados do estudo mostram que tais sistemas podem servir como exemplos do futuro dos planetas em órbita de estrelas da sequência principal, como o Sol, após se tornarem anãs brancas. O destino da Terra pode ser semelhante: à medida que o Sol se torne um gigante vermelho, sua massa diminuirá, fazendo com que os planetas migrem para órbitas mais distantes.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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