A descoberta pode trazer pistas sobre a existência de planetas habitáveis fora do Sistema Solar.
De acordo com os cientistas que investigaram o fenômeno, da Universidade de Warwick, na Inglaterra o objeto consumido não era rochoso, mas gelado. A suspeita é que a gravidade da estrela tenha despedaçado um mundo parecido com Plutão, cujos fragmentos acabaram sendo atraídos em direção a ela.
Localizada na Via Láctea, a cerca de 255 anos-luz da Terra (9,5 trilhões de km), a anã branca, segundo, os astrônomos, é resquício de uma estrela que tinha cerca de 50% mais massa que o Sol. Hoje, em sua forma compacta, mede aproximadamente o diâmetro da Terra e é cerca de 190 mil vezes mais massiva.
As anãs brancas são estrelas de nêutrons — remanescentes supercompactos de estrelas mortas, que queimaram todo o hidrogênio usado como combustível. Devido a sua forte gravidade, elas são capazes de engolir corpos rochosos como planetas, luas e asteroides.
A anã branca provavelmente engoliu fragmentos da crosta e do manto de um mundo gelado semelhante a Plutão, segundo o estudo, que foi publicado neste mês na revista científica Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
“Uma vez suficientemente perto da anã branca, a gravidade distorceu o objeto até que ele se partisse e se desintegrasse”, sugere a pesquisa.
Fonte: sputniknewsbrasil