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O sargento Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, da Polícia Militar do Rio de Janeiro, morreu durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que ocorreu entre terça-feira (28) e quarta-feira (29) e deixou, oficialmente, 119 mortos. Entre as vítimas estão quatro policiais, incluindo Fonseca e seu colega Cleiton Serafim Gonçalves, também do Bope.
Horas antes de perder a vida, Fonseca trocou mensagens emocionantes com sua esposa. Segundo divulgou o jornal O Globo, ela escreveu: “Está tudo bem? Deus te está protegendo. Estou orando.” O sargento respondeu de forma breve, mas serena: “Estou bem. Continua orando.”
Após essa última mensagem, o silêncio tomou conta da conversa. Os pedidos subsequentes da esposa, carregados de angústia — “Te amo. Cuida-se, por favor. Há muitos feridos. Amor, me dê uma sinal de vida sempre que puder” — não receberam resposta. As ligações telefônicas também não foram atendidas, apesar de várias tentativas ao longo da tarde.
Heber acumulava 14 anos de serviço e era reconhecido por colegas do Bope por sua seriedade, lealdade e espírito de equipe. Sua trajetória incluía participação em operações de alto risco e dedicação total à função policial.
A esposa compartilhou nas redes sociais uma captura da conversa, acompanhada de um desabafo: “E você não voltou a falar. E agora, o que vou dizer à Sofia?”, referindo-se à filha pequena do casal. Ela também destacou o peso da perda, lembrando que outubro é o mês do aniversário da filha, que a partir de agora ficará marcado para sempre.
“Ele sempre dizia que tinha ‘uma senha nas mãos’ e que, se algum dia acontecesse com ele, seria cumprindo o que mais amava. Nunca pensamos que esse dia chegaria. Não consigo explicar essa dor”, escreveu a viúva.
Fonte: gazetabrasil






