“Fica a dúvida, agora, se as informações obtidas por meio desses equipamentos seriam acessadas exclusivamente pelos responsáveis pela segurança pública e defesa nacional.”
Ao todo, desde a primeira semana de outubro do ano passado, o conflito entre Israel e o Hamas já deixou, do lado palestino, 41,5 mil mortos (sendo 16,5 mil crianças), 96 mil feridos e 10 mil desaparecidos. Já do lado de Israel, foram 1,1 mil mortos e 8,7 mil feridos. Na Cisjordânia, onde o Hamas não governa, incursões israelenses deixaram 718 mortos e mais de 5,7 mil feridos.
No Líbano, cujas tensões começaram a crescer na semana passada, já são 1.540 libaneses mortos e 5,4 mil feridos.
“A Elbit, como outras gigantes israelenses do setor de defesa, é alvo de boicotes em diversos países, e algum eventual benefício que essa ‘parceria’ renderia ao Brasil, como transferência de tecnologia, poderia desfazer-se por motivações político-diplomáticas”, afirma Gonçalves.
Produção nacional é a solução?
“Contudo, a compra de 2019 foi frustrada pelo fato de o fabricante dos assentos ejetores dos aviões ser a empresa inglesa Martin Baker, que não aprovou o fornecimento em virtude da disputa inglesa com os argentinos em torno das Ilhas Malvinas”, lembra Gonçalves.
“Ao adquirir os obuseiros, é preciso haver uma justificativa de para que será adquirido, contra o que poderá ser utilizado, porque senão não faz sentido”, diz Zague.
Fonte: sputniknewsbrasil