“Nós temos muitos interesses empresariais, nós temos muitos interesses industriais, nós temos muitos interesses tecnológicos e científicos. Nós temos muito interesse no debate sobre a questão digital e a inteligência artificial, nós temos muito interesse na questão comercial. Portanto, se nós somos as duas maiores economias e os dois maiores países do continente, não há porquê que Brasil e Estados Unidos vivam em momentos de conflito.”
“Espero uma conversa de dois chefes de Estado, e que a gente coloque na mesa quais são os nossos problemas e diferenças. Aí começamos a tomar decisões. Estou convencido de que algumas decisões tomadas por Trump se deram pela qualidade de informações que ele tem sobre o Brasil. Na hora que ele tiver as informações corretas, ele pode mudar de posição tranquilamente.”
Conflitos pelo mundo
“Vou conversar com Trump sobre a guerra. Sei que ele é amigo do Putin, também sou. Se um amigo pode muita coisa, dois amigos podem muito mais. Quem sabe a nossa química pode ser levada para [Vladimir] Putin e [Vladimir] Zelensky e a gente construa aquela saída inesperada.”
“Tem muita gente dentro de Israel que não concorda com o massacre que está acontecendo, muita gente fazendo protesto. É preciso parar esse genocídio, que só está acontecendo porque quem pode parar, não tomou a atitude. O Conselho de Segurança da ONU poderia tomar uma atitude mais forte.”
“A mesma ONU que teve força para criar o Estado de Israel, tem força para criar o Estado palestino. […] Há várias décadas que Israel ocupa a terra demarcada para os palestinos.”
“Se todos os governantes do mundo colocarem o pobre dentro do orçamento, a gente acaba com a pobreza rapidamente. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), ainda temos 2,3 bilhões de humanos com insuficiência alimentar. Não é crível uma coisa dessa em um mundo que produz alimento para todo mundo.”
Fonte: sputniknewsbrasil