Após roubo de metralhadoras do Exército Brasileiro, 480 soldados estão impedidos de voltar para casa


Além de soldados, outros cabos, sargentos, tenentes, capitães, majores e coronéis estão “aquartelados” por determinação dos superiores hierárquicos até que se encontre os responsáveis por deixar 13 metralhadoras calibre .50 e oito calibre 7,62 sumirem do quartel do Exército em Barueri, na grande São Paulo.
Seus celulares foram confiscados para não se comunicarem com parentes e o contato entre os militares e seus familiares está sendo feito por meio de um representante do Exército, de acordo com o G1.
Por conta disso, nos últimos dias, familiares têm ido até a frente da base pedir informações sobre os militares retidos, relata a mídia.
Entretanto, nenhum deles está detido ou preso, mas não pode ir para casa. A corporação informou que a medida é necessária para tentar localizar e recuperar o armamento.
O furto das armas em Barueri, está sendo investigado exclusivamente pelo Exército, com o Comando Militar do Sudeste (CMSE), na capital de São Paulo, e o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), em Brasília, enviando comitivas para apurar o extravio do arsenal.
Por meio de nota, o Exército informou que o arsenal levado é “inservível”, ou seja, não estaria funcionando e passaria por manutenção. No entanto, o secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, disse que o furto das metralhadoras pode ter “consequências catastróficas” se as armas forem para o crime organizado, podendo colocar em risco a população.
Segundo o Instituto Sou da Paz, este foi o maior desvio de armas de uma base do Exército Brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados por criminosos de um batalhão em Caçapava, interior de São Paulo. Naquela ocasião, a polícia paulista recuperou todas as armas e prendeu suspeitos pelo crime, entre eles um militar, recorda a mídia.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Provas do Encceja PPL serão aplicadas hoje e amanhã em todo o país
Próxima 'Como uma rainha': UE acusa von der Leyen de abuso de seus deveres oficiais, diz mídia