Mais cedo nesta quarta-feira (14), o ministro das Relações Exteriores chinês, Qin Gang, e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, conversaram por telefone dias antes da visita de Blinken a Pequim no próximo semana.
Na ligação, Qin foi claro ao perdir a Washington que pare de se intrometer nos assuntos internos da China, acrescentando que os EUA devem respeitar as principais preocupações chinesas para impedir o declínio das relações entre as superpotências, conforme noticiado.
“Desde o início do ano, as relações sino-americanas encontraram novas dificuldades e desafios, e a responsabilidade é clara”, disse o chanceler.
Em entrevista coletiva também hoje, o principal diplomata do Departamento de Estado para o Leste Asiático, Daniel Kritenbrink, afirmou que os norte-americanos não estão buscando mudar a forma como ambas as potências estão dialogando, mas sim “administrar nossa competição da maneira mais responsável possível”.
“Não vamos a Pequim com a intenção de ter algum tipo de avanço ou transformação na maneira como lidamos uns com os outros. Estamos chegando a Pequim com uma abordagem realista e confiante e um desejo sincero de administrar nossa competição da maneira mais responsável possível”, disse Kritenbrink citado pela Reuters.
Ao mesmo tempo, o diplomata disse esperar que Blinken “reitere o interesse permanente dos Estados Unidos na manutenção da paz e da estabilidade no estreito de Taiwan” e também discutia a situação na Ucrânia.
O secretário de Estado norte-americano deve viajar para a China e o Reino Unido entre 16 e 21 de junho, disse o Departamento de Estado. A mídia estatal chinesa disse que ele deveria visitar Pequim entre 18 a 19 de junho, relata a Reuters.
Blinken estava agendado de ir à capital chinesa em fevereiro deste ano, mas a viagem foi desmarcada após episódio dos balões sobrevoando o espaço aéreo estadunidense.
Fonte: sputniknewsbrasil