Após ataque massivo com drones, Rússia diz que Kiev e Ocidente ‘estão brincando com fogo’


“Gostaríamos mais uma vez de advertir claramente Washington, Londres, Bruxelas e outras capitais ocidentais, além de Kiev, sob controle delas, que estão brincando com fogo. A Rússia não deixará sem resposta os atentados contra seu território”, disse Zakharova.

A representante oficial acrescentou que por trás dos ataques com armas ocidentais contra regiões russas estão “os curadores norte-americanos e britânicos do regime” do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky.

“Não só fornecem mísseis de longo alcance e armas pesadas, mas também autorizam seu uso contra a Rússia, contribuindo assim para uma escalada do conflito”, ressaltou.

Segundo Zakharova, a liderança ucraniana está segura da impunidade por possíveis crimes após as visitas cada vez mais frequentes de representantes ocidentais a Kiev.
Aeronaves Su-34 durante festa de aviação esportiva, na cidade russa de Rostov-no-Don (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2024

Mais de 100 drones interceptados

Nos últimos dois dias, a Ucrânia tentou realizar um novo ataque massivo com drones tipo avião, além de barcos não tripulados, contra a Crimeia, a região de Krasnodar e outras divisões da Rússia. Porém a defesa antiaérea russa conseguiu abater mais de uma centena de equipamentos.
Conforme o Ministério da Defesa, os sistemas de defesa aérea da Rússia em serviço destruíram e interceptaram 51 drones no território da Crimeia, 44 na região de Krasnodar, 6 na região de Belgorod e 1 na região de Kursk.
“Durante a noite, a aviação naval e os navios de patrulha da Frota do Mar Negro destruíram seis lanchas não tripuladas no mar Negro”, acrescentou o Ministério da Defesa russo.
Militar russo junto a lançador múltiplo de foguetes na região de Carcóvia - Sputnik Brasil, 1920, 17.05.2024

Operação militar especial

As forças russas realizam desde fevereiro de 2022 uma operação militar especial para deter “o genocídio contra os povos de Donetsk e Lugansk que o regime ucraniano cometia”, além de mitigar os riscos de segurança nacional que representa o avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para o leste.
As regiões russas fronteiriças com a Ucrânia, como Belgorod, denunciam regularmente impactos de projéteis, incursões de drones e outros ataques que obrigam a população a buscar refúgio em outros lugares.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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