Após ataque a hospital na Faixa de Gaza, Hezbollah anuncia ‘dia de fúria’ contra Israel


Um bombardeio contra o Hospital Batista al-Ahli, localizado na cidade de Gaza deixou pelo menos 500 pessoas mortas e 900 feridas nesta terça-feira. O ataque foi condenado ao redor do mundo. Israel nega ter envolvimento com o atentado, jogando a culpa na organização militante de Gaza, Jihad Islâmica.
O Hezbollah, movimento islâmico xiita atuante no Líbano, condenou o ataque e afirmou que amanhã será um dia de fúria contra Israel. “Que amanhã, quarta-feira, seja um dia de fúria sem precedentes contra o inimigo e os seus crimes, e contra a visita de Biden à entidade sionista para cobrir e proteger esta entidade criminosa.”
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, ao centro, escoltado por membros do Hezbollah e legisladores, aponta para o lado israelense durante visita ao parque do Irã, na vila de Maroun el-Rass, na fronteira Líbano-Israel. Sul do Líbano, 28 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 16.10.2023

O grupo também afirmou em seu comunicado que o atentado “revela a verdadeira face criminosa desta entidade e do seu patrocinador, o maior satanás e criminoso: os Estados Unidos da América. Os EUA tem responsabilidade direta e total por este massacre e por todos os crimes cometidos pelo inimigo sionista”.
A organização pediu que manifestantes saiam às ruas e exerçam pressão em seus governos e órgãos internacionais para que condenem e tomem as ações necessárias para acabar com esse o “massacre” e o “genocídiodo povo palestino.
“Que fique clara a mensagem de que este é um dia que se segue no caminho da resistência, da vitória e da retaliação dos oprimidos contra o opressor“, concluiu o Hezbollah.

Fonte: sputniknewsbrasil

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