As informações foram divulgadas pelo colunista Lauro Jardim no jornal O Globo.
A internação ocorre logo em seguida à divulgação de que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) fez um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para a imediata extradição de Bolsonaro e, em caso de recusa, a prisão preventiva do ex-chefe do Executivo, o que lhe daria a condição de foragido da Justiça do Brasil.
Calheiros pediu ainda que Bolsonaro fosse investigado no inquérito que apura a organização de atos antidemocráticos, que corre no STF desde o ano passado.
O ex-presidente já foi hospitalizado devido a dores abdominais ao longo de seu mandato. O problema é recorrente desde que ele sofreu uma facada durante sua campanha eleitoral em 2018. Sua última internação ocorreu em novembro do ano passado, no Hospital das Forças Armadas, em Brasília.
Bolsonaro viajou para os EUA em 30 de dezembro, um dia antes de seu mandato como presidente da República se encerrar e usando seu passaporte diplomático.
Da Flórida, o ex-presidente se esquivou da responsabilidade sobre os atos de vandalismo ocorridos em Brasília ontem (8), além de rebater as acusações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o movimento que prega um golpe de Estado no Brasil.
Até o começo da tarde desta segunda-feira (9), por volta de 1.500 pessoas foram presas, segundo informações do Ministério da Justiça. Flávio Dino, que chefia a pasta, vai fazer um pronunciamento nacional às 15h00 de hoje.
O acampamento bolsonarista em Brasília foi desmobilizado por ordem do ministro do STF Alexandre de Moraes.
Fonte: sputniknewsbrasil