Após 60 anos, NASA confirma descoberta de campo elétrico que lança atmosfera da Terra para o espaço


Os pesquisadores descobriram o campo, conhecido como campo elétrico ambipolar, através do foguete suborbital Endurance.
Esse campo, que foi confirmado 60 anos depois de ter sido inicialmente levantado a hipótese de sua existência, é considerado tão fundamental para o nosso planeta quanto seus campos magnéticos e gravitacionais mais conhecidos, relata o Live Science.
“Qualquer planeta com uma atmosfera deve ter um campo ambipolar. Agora que finalmente o medimos, podemos começar a aprender como ele moldou nosso planeta, bem como outros, ao longo do tempo”, disse o autor principal do estudo, Glyn Collinson, pesquisador principal da missão Endurance no Goddard Space Flight Center da NASA em Greenbelt, Maryland, em uma declaração, citada pela mídia.
Em uma camada da atmosfera da Terra conhecida como ionosfera (localizada entre 60 a 300 quilômetros acima da superfície do planeta), a radiação ultravioleta do Sol bombardeia átomos, retirando elétrons deles para transformá-los em íons. Em teoria, isso deveria criar um leve campo elétrico ao redor do nosso planeta, assim como de outros semelhantes.
Imagens da nave Starliner da Boeing na Estação Espacial Internacional - Sputnik Brasil, 1920, 24.08.2024

Indícios da existência do campo elétrico foram detectados pela primeira vez em 1968 por espaçonaves voando sobre os polos Norte e Sul do nosso planeta. Eles vieram na forma de um “vento polar”, ou um fluxo de partículas que fluíam da atmosfera da Terra para o espaço.
“Algo tinha que estar atraindo essas partículas para fora da atmosfera”, disse Collinson. No entanto, detectar um possível campo elétrico provou ser difícil — o campo era muito fraco, com flutuações detectáveis ​​ocorrendo apenas em distâncias de centenas de milhas.
Para investigar as origens do vento polar, os pesquisadores lançaram o foguete Endurance de um campo de treinamento em Svalbard, perto do Polo Norte, enviando-o a uma altitude de 768,03 quilômetros acima do solo antes de cair no mar da Groenlândia 19 minutos depois.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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