As tensões diplomáticas e políticas envolvendo os governos do presidente argentino, Javier Milei, e do presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não afetaram em nada o turismo entre os dois países.
Cerca de 32,8% dos argentinos viajaram para o Brasil, seguidos de 22% para o Chile e 14,2% para o Uruguai. Por outro lado, o Brasil contribuiu com 15,8% do total de turistas que pisaram em solo argentino, atrás apenas do continente europeu (cerca de 20%). EUA e Canadá juntos somaram 14,6%.
Mais de 1,3 milhão de argentinos saíram do país para fazer turismo. O número é quase três vezes superior ao de turistas estrangeiros que viajaram para a Argentina em março, cerca de 480 mil. Ao todo, 55,7% dos argentinos viajaram de carro, 35,3% de avião e 9% por barco.
Quase 50% dos turistas que visitaram o país usaram avião, 37,6% entraram por terra e 13,9% o fizeram por mar ou rio.
O levantamento também aponta que o número de turistas estrangeiros que entraram no país caiu 24% em comparação ao ano passado, enquanto o número de moradores que viajaram para o exterior quase dobrou, aumentando em 98,8%.
No terceiro mês do ano, foi registrado um saldo negativo de 1,149 milhão de visitas internacionais, considerando chegadas em relação às saídas de residentes.
Esse saldo negativo do turismo vem sendo registrado desde janeiro de 2024, um mês após a posse do atual governo.
No primeiro trimestre, as chegadas de turistas não residentes à Argentina diminuíram 17,2% em relação ao ano anterior, com 634,3 mil visitas.
A Europa foi responsável por 30,9%, enquanto os EUA e o Canadá contribuíram com outros 19,5%. Em 2024, o saldo turístico foi negativo em 1.039.500 pessoas, com 3,1 milhões de turistas estrangeiros viajando para a Argentina no ano passado por todas as rotas de acesso, enquanto 4,2 milhões de moradores deixaram o país sul-americano para fazer turismo.
Fonte: sputniknewsbrasil