Ao longo da semana, Budapeste sinalizou que poderia flexibilizar sua postura se o bloco europeu liberasse fundos húngaros congelados. Uma pequena parcela foi autorizada ontem (13) para liberação, mas ainda falta mais da metade dos € 31,2 bilhões (cerca de R$ 154,4 bilhões) bloqueados.
“Os húngaros […] não cederão à pressão. Há condições, elas não foram cumpridas. O conselho não está em posição de decidir. Temos uma opinião e vamos mantê-la”, disse Orbán ao chegar para cúpula referindo-se ao início das negociações, segundo a agência Reuters.
Ontem (13), o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, disse que foi franco em seu encontro com Orbán: “Fui muito direto […] ele não tem razões para bloquear a adesão da Ucrânia à UE. Pedi-lhe que me dissesse uma razão […] estou à espera de uma resposta até agora“, provocou o líder citado pela mídia.
No começo de novembro, a Comissão Europeia recomendou que os líderes da UE concordassem em iniciar diálogo para adesão de Kiev. Orbán citou a corrupção na Ucrânia e outras preocupações para justificar a sua posição.
Fonte: sputniknewsbrasil