O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse em uma reunião do Comitê de Relações Exteriores e Segurança do Knesset (parlamento) em setembro que metade dos reféns estava viva.
Embora apenas 37 reféns tenham sido oficialmente declarados mortos, seus corpos permanecem na Faixa de Gaza.
“Israel estima que atualmente haja 51 reféns israelenses vivos nas mãos do Hamas. Os demais já estão mortos, embora suas mortes não tenham sido anunciadas oficialmente”, diz o Israel Hayom.
O jornal especifica que esses dados foram obtidos tanto de fontes abertas quanto de fontes de inteligência, mas as informações não são suficientes para fazer uma declaração oficial.
No final de outubro, começaram as negociações no Catar sobre um cessar-fogo na Faixa de Gaza e a troca de reféns mantidos pelo movimento palestino Hamas.
Nos últimos meses, essas conversações têm estado paradas, mas a recente eliminação do líder do Hamas, Yahya Sinwar, abriu uma janela de oportunidade para progresso nas conversações, de acordo com muitos políticos em Israel.
De acordo com os números israelenses, 101 pessoas permanecem no cativeiro do Hamas, incluindo aquelas supostamente mortas.
Por meio de várias operações e esforços humanitários, 154 pessoas foram resgatadas, inclusive reféns mortos cujos corpos foram removidos do enclave.
Os reféns estão em cativeiro há mais de 380 dias, incluindo mulheres, crianças e idosos.
Em 7 de outubro de 2023, Israel foi alvo de um ataque de foguetes sem precedentes a partir da Faixa de Gaza.
Depois disso, combatentes do movimento palestino Hamas se infiltraram nas áreas de fronteira, abriram fogo contra militares e civis e fizeram mais de 200 reféns.
Fonte: sputniknewsbrasil