Apenas 15% dos israelenses querem Netanyahu no cargo após o fim do conflito em Gaza, aponta pesquisa


Na pesquisa conduzida pelo Instituto de Democracia de Israel (IDI), 56% dos entrevistados afirmaram que continuar a ofensiva militar era a melhor maneira de recuperar os reféns, enquanto 24% achavam que um acordo de troca, incluindo a libertação de milhares de prisioneiros palestinos adicionais das prisões de Israel, seria o melhor.
A consulta foi feita com 746 entrevistados entre 25 e 28 de dezembro de 2023, informou o IDI. Uma pesquisa anterior instituto, em dezembro, apontou que que 69% dos israelenses achavam que as eleições deveriam ser realizadas assim que a guerra terminasse.
Netanyahu prometeu esmagar o Hamas após o ataque em 7 de outubro no sul de Israel, que resultou na morte de cerca de 1,2 mil pessoas e no sequestro de cerca de 240 reféns.
O conflito é um dos mais sangrentos da história recente do Oriente Médio e já provocou a morte de mais de 22 mil palestinos. Para além dos ataques mortais, os bombardeios israelenses têm deixado um rastro de destruição em toda a Faixa de Gaza — pelo menos 85% dos 2,3 milhões de habitantes foram obrigados a deixar suas casas para viverem em abrigos improvisados.
Fumaça em área bombardeada pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) na região sul da Faixa de Gaza, em 2 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.01.2024

Após o fim de um cessar-fogo de uma semana em dezembro, Tel Aviv afirmou que 110 reféns haviam sido libertados pelo Hamas, enquanto outros 126 seguiam em Gaza.
O conflito na região, relacionado a interesses territoriais, tem sido fonte de tensões por várias décadas. Uma decisão da ONU em 1947 determinou a criação de dois Estados, Israel e Palestina, mas apenas o Estado israelense foi estabelecido.

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Número de profissionais que atuam no Mais Médicos aumenta 105% em 2023
Próxima Após declarações antissemitas, reitora de Harvard sofre pressão e renuncia ao cargo