De acordo com o canal da Al Jazeera, pelo menos 700 palestinos foram mortos nas últimas 24 horas durante o conflito entre Israel e Hamas.
A guerra começou no dia 7 de outubro e, conforme a mídia, este número representa um dos maiores em relação a mortes diárias desde o início do conflito. O canal informou também que palestinos dizem que, de norte a sul, não há lugar seguro em Gaza.
Ataques regressaram após trégua
Após um período de trégua acordado entre as partes com mediação de outros países, como o Catar, na sexta-feira, 1 de dezembro, militares israelenses retomaram a ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza, afirmando que o grupo palestino havia violado o acordo ao abrir fogo contra o território do país.
Durante a pausa, o Hamas libertou 84 mulheres e crianças mantidas como reféns, enquanto Israel libertou cerca de 240 mulheres e crianças palestinas da prisão. As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram que o Hamas ainda mantém 136 pessoas como reféns, entre elas 17 mulheres e crianças.
Desde o início da guerra, as autoridades de saúde palestinas afirmam que mais de 15.200 pessoas foram mortas pelas tropas israelenses em resposta aos ataques do Hamas em 7 de outubro, nos quais o grupo militante palestino sequestrou 240 pessoas e matou outras 1.200 no sul de Israel.
Chefe das FDI afirma que o Exército está combatendo o sul de Gaza com a mesma intensidade que no norte
Herzi Halevi, chefe das Forças de Defesa de Israel, declarou que o Exército está atuando com a mesma intensidade no sul e no norte de Gaza. Em reunião com os militares, ele afirmou que as FDI eliminaram duas brigadas do Hamas no norte do enclave e que estão realizando um trabalho semelhante no sul do enclave.
“Nos últimos dois dias, eliminamos comandantes de brigada, comandantes de companhia, muitos operacionais, e, ontem pela manhã, iniciamos o mesmo processo no sul da Faixa de Gaza, com a mesma intensidade”, disse Halevi.
Fonte: sputniknewsbrasil