Ante operação no Líbano, Netanyahu diz aos EUA: ‘Dê-nos as ferramentas e terminaremos o trabalho’


Em um comunicado citado pela Reuters, Netanyahu afirmou que se encontrou com Blinken na semana passada e expressou apreço pelo apoio que os Estados Unidos deram a Israel desde o início da guerra contra o Hamas, em outubro.

Mas ele também disse que era “inconcebível que nos últimos meses a administração tenha retido armas e munições” ao país.

Blinken, segundo o premiê, garantiu que o governo estava trabalhando “dia e noite” para remover esses gargalos.
“Eu certamente espero que seja esse o caso. Deveria ser assim. Dê-nos as ferramentas e terminaremos o trabalho muito mais rápido”, afirmou o primeiro-ministro israelense.
Em Washington, o secretário, quando questionado em entrevista coletiva sobre os comentários de Netanyahu, recusou-se a dizer se havia dado tais garantias ao líder israelense, mas declarou que o governo norte-americano ainda estava analisando um carregamento de grandes bombas para Israel devido a preocupações sobre seu uso em áreas densamente povoadas, relata a mídia.
Na segunda-feira (17), o The Washington Post informou que dois importantes democratas no Congresso dos EUA concordaram em apoiar uma grande venda de armas para Tel Aviv, que inclui 50 caças F-15 no valor de mais de US$ 18 bilhões (R$ 97,8 bilhões).
O deputado Gregory Meeks e o senador Ben Cardin, assinaram o acordo sob forte pressão do governo Biden, depois que os dois legisladores atrasaram a venda por meses, afirmou a mídia.
Também nesta terça-feira (18), as Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram planos operacionais para uma investida no Líbano.
Militares das Forças de Defesa de Israel (FDI) em ações na Faixa de Gaza, em 23 de maio de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 18.06.2024

A situação na fronteira entre os dois países piorou após o início das operações militares de Israel na Faixa de Gaza em outubro de 2023.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Líbano, cerca de 100 mil pessoas foram forçadas a deixar suas casas no sul do Líbano devido aos bombardeios israelenses. O lado israelense relatou cerca de 80 mil residentes do norte de Israel que se encontram em situação semelhante.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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