ANP: preço do etanol sobe em 17 estados, cai em seis e fica estável em dois


Na semana entre os dias 16 a 22 deste mês, o preço do etanol subiu em 17 estados, baixou em seis e ficou estável em apenas dois, aponta levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), ao indicar que o valor médio do insumo energético no país aumentou 2,05% na semana mencionada, em relação à anterior.

Entre os estados, São Paulo foi o que apresentou a maior alta nacional, com variação média de 2,9% na semana, quando o litro do combustível passou de R$ 3,79 a R$ 3,90. Em contraponto, Roraima apresentou a maior queda, ao recuar 3,18%, quando o litro caiu de R$ 5,03 para R$ 4,87 o litro.

Enquanto o menor preço mínimo do litro do etanol foi verificado em São Paulo (R$ 3,34), o maior preço mínimo ocorreu em Alagoas (R$ 6,50). Já o menor preço médio estadual foi encontrado em   4,94).

Levando em conta o comparativo mensal, o preço médio do biocombustível avançou 1,02%, com o litro passando a custar de R$ 3,94 para R$ 3,98. Por este critério, a maior variação percentual ocorreu no Amazonas (7,69%), em que o litro do produto subiu de R$ 4,55 para R$ 4,90. Em contraste, o maior declínio foi observado no Piauí (-8,16%), com o litro recuando de R$ 4,78 para R$ 4,39.

No que se refere à concorrência ante à gasolina, com exceção do Mato Grosso – em que o etanol se apresentou mais competitivo (paridade de 65,45% para a gasolina) – nos demais, o derivado do petróleo conservou a vantagem. O estudo da ANP mostrou, ainda, que a paridade do etanol, ante à gasolina, era de 72,23%, fazendo com que o primeiro continue desvantajoso perante o segundo, para o consumidor.

Na avaliação de executivos do setor, o etanol passa a ser competitivo perante a gasolina caso a paridade fique abaixo de 70%, vantagem ainda condicionada ao tipo de veículo que utiliza o biocombustível.

De qualquer sorte, tal paridade vai depender, ainda, da evolução do petróleo no mercado internacional, que sofre impacto de conflitos geopolíticos, como a Guerra da Ucrânia, assim como reflete ajustes da commodity pela Organização dos Países Produtores de Petróleo (Opep+).

Fonte: capitalist

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