Menor quantidade para o mês, nos últimos sete anos, a produção da indústria automobilística nacional (que inclui carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus) em fevereiro totalizou 161,2 mil veículos, o que representa queda de 2,9% em ante fevereiro do ano passado e só não é menor à registrada em igual mês de 2016, quando foram produzidos 144,3 mil veículos. A única alta, de 5,6%, foi exibida na passagem de janeiro último para fevereiro, e de 0,8% no primeiro bimestre deste ano, perfazendo uma montagem de 313,8 mil unidades nesse período.
Indicador de desaquecimento econômico (e de consumo), esses dados constam de balanço divulgado, nesta segunda-feira (6) pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), ao revelar que, além da paralisação de fábricas da Volkswagen, também suspenderam atividades as unidades da Peugeot e Citroen, sem contar as férias coletivas concedidas pela General Motors aos trabalhadores da fábrica que produz o modelo Ônix.
Em que pese a inoperância das fábricas da Volks, a princípio em decorrência da falta de peças, a avaliação de especialistas é de que o fornecimento dos itens tem apresentado melhora nas últimas semanas. Mesmo assim, persiste, tanto no país quanto no exterior, a tendência de desaceleração de demanda.
Ao licenciar 129,9 mil unidades, prossegue a Anfavea, o mês passado apresentou declínio de 1,8% em relação a igual mês de 2022 que, no entanto, constitui uma base de comparação fraca, devido à restrição de oferta, naquela ocasião. Em relação a janeiro último, o recuo foi menor, de 9%.
No que se refere a exportações, o estudo da Anfavea mostra recuo de 17,2% das vendas externas em fevereiro último, no comparativo anual, mediante embarques de 34,3 mil veículos, mas alta de 3,8% em relação a janeiro deste ano. No acumulado do primeiro bimestre deste ano, porém, houve redução de 2,6%, mediante a exportação de 67,4 mil unidades. Em relação ao mercado de trabalho, a entidade revelou que, no mês passado, foram abertas 99 vagas no setor, que totaliza agora 102,2 mil pessoas.
Fonte: capitalist
