Andor, nova série do universo Star Wars, aposta em política e conflito


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Na recente leva de produções de Star Wars lançadas pela Disney (que assumiu o controle da LucasFilm em 2012), alguns produtos conseguiram aprovação unânima do público. Na verdade, dois: a série The Mandalorian e o spin-off Rogue One. Este último tem 84% de aprovação no Rotten Tomatoes e fez bilheteria de US$ 1 bilhão. O grupo de rebeldes, agora, tem outro desafio, em novo formato e em uma galáxia desconhecida: trata-se do seriado Andor, que estreia nesta quarta-feira (21/9), no Disney+.

A produção, que disponibiliza os primeiros três episódios e divulgará os nove restantes semanalmente, é uma prequel do filme lançado em 2016. O seriado vai contar a trajetória de Cassian Andor, de como o jovem contraventor nascido no planeta Kenari se tornou um elemento-chave no combate ao Império. Os eventos se passam cinco anos antes de Rogue One.

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Andor terá novamente o ator mexicano Diego Luna como protagonista. O artista, na última edição da D23 Expo, deixou claro que a produção dará foco em apresentar o passado do espião para o público – já que (perdão pelo spoiler) ele morre no final de Rogue One. Tanto ele quanto Adria Arjona (a Bix) dublaram a versão espanhola da série.

Porém, Andor tenta algo além do que “apenas” contar o passado do personagem principal. A produção tem sido apontada como a mais “política” – mesmo que a discussão de temas sociais estejam sempre presentes no universo de Guerra das Estrelas – desde a primeira trilogia. O próprio Diego Luna comentou o fato ao jornal O Globo: “Não existe Star Wars sem política”.

Produção mais sombria

Justamente pelo foco em questões sociais, Andor também se coloca com uma produção mais “adulta”, principalmente na sequência de lançamentos como O Livro de Boba Fett e Obi-Wan Kenobi. Para Daniel Fienberg, da The Hollywood Reporter, a produção é uma mudança de rumo na franquia.

“O Diego Luna está em uma história de origem de Star Wars que não foi feita para a plateia apaixonada pelo Baby Yoda”, escreveu o jornalista. Para ele, Andor é a mais sombria produção da franquia.

“Andor não entrega logo de cara a aventura emocionante que eu esperaria de uma série de Star Wars, mas essa diferença é a melhor coisa da produção”, conclui Fienberg.

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