Analista militar dos EUA revela como a Ucrânia vai ‘colapsar’ em meio a deteriorações no front


Nesta semana, o Ministério da Defesa da Rússia anunciou a libertação de vários povoados na República Popular de Donetsk (RPD) e na região de Carcóvia, esta rápida deterioração da linha de frente foi o resultado do trabalho consistente das forças russas para desgastar as tropas ucranianas até que não tivessem reservas para estabilizar a linha de frente.
“Enquanto falamos, o modelo de guerra de atrito faz com que a Ucrânia perca cerca de 1.500 soldados por dia. Esse número está aumentando agora porque a Rússia expandiu suas operações na região de Carcóvia”, disse o especialista à Sputnik.

“O que os ucranianos tiveram que fazer foi puxar as reservas e tirar forças de outras frentes, incluindo a frente de Carcóvia e a frente de Odessa, para entrar no campo de batalha onde foram eliminados, ou onde foram desgastados e não há substituições […]”, observou o ex-agente de inteligência dos EUA.

Veículo blindado BMPT Terminator na região de Carcóvia, 19 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 08.05.2024

“O que vai acontecer é que a Ucrânia será obrigada a retirar reservas da região de Kiev e de Odessa, para ir a Carcóvia preencher essa lacuna. Enquanto eles fazem isso, os russos vão então lançar um segundo grande ataque em algum lugar na área de Zaporozhie, e os ucranianos vão ser colocados ante […] um dilema onde se vão para o norte eles perdem, se vão para o sul eles perdem, se ficam no meio eles perdem – não há nenhuma boa opção para eles“, explicou Ritter, acrescentando que depois disso veremos “o colapso total do Exército ucraniano” e a “retirada rápida para além do rio Dniepre” para estabelecer uma nova linha de defesa, algo que, segundo ele, os ucranianos não serão capazes de realizar.
Observando que ele foi informado por suas fontes em janeiro para esperar “alterações dramáticas” no mapa do campo de batalha em maio, Ritter prevê que a Rússia tomará um território significativo em Carcóvia e no Donbass neste mês, com a posterior capitulação da Ucrânia alguns meses depois.
“Elas [fontes] dizem que a capacidade ucraniana para continuar uma resistência coesa entrará em colapso neste verão [europeu] – essa é a avaliação russa e eu concordo com isso”, aponta o especialista.
A decisão do que acontecerá com a Ucrânia agora está apenas nas mãos da Rússia, argumentou Ritter, observando que os ucranianos tinham “termos muito favoráveis na mesa” em março e abril de 2022.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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