Analista: Kiev recorre a ‘ataques de ondas humanas’ e mesmo assim não consegue quebrar defesa russa


A Ucrânia continua a enviar todas as suas tropas contra as defesas russas, sacrificando centenas, senão milhares de soldados ucranianos sem produzir ainda qualquer resultado que o presidente do país Zelensky e seus patrocinadores da OTAN pudessem vender como pelo menos uma vitória tática.
Falando à Sputnik, o analista em relações internacionais e segurança, Mark Sleboda, observou que “não houve essencialmente nenhum progresso da ofensiva do regime de Kiev“.
“[A ofensiva] está efetivamente estancada e eles continuam sofrendo pesadas baixas e forte desgaste”, disse Sleboda, acrescentando que, na maioria dos casos, as tropas ucranianas sangram e morrem “ainda a dez, quinze quilômetros” de distância da “primeira linha defensiva da Rússia”.
De acordo com Sleboda, toda essa luta está ocorrendo no que ele descreveu como a “zona de descarte”: uma área antes das linhas defensivas russas, que as tropas russas consideraram inadequadas para “defesas estáticas e pesadas, linhas defensivas com trincheiras e fortificações”.
O analista também ressaltou que, recorrer a “ataques de ondas humanas” permitiu que as forças ucranianas empurrassem alguns dos esquadrões de triagem russos implantados antes das linhas defensivas russas, tendo a maioria das tropas do regime de Kiev que faleceram nesta contraofensiva “morrido sem nunca realmente ver o inimigo“, sem mencionar que perderam muito mais homens do que os defensores russos.
Artilheiros ucranianos do batalhão Aidar usam projéteis de artilharia em uma posição de vanguarda perto de Artyomovsk (Bakhmut, em ucraniano), 22 de abril de 2023, em meio à operação militar especial da Rússia na Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 20.06.2023

Ontem (20), o Ministério da Defesa da Rússia informou que as forças do regime de Kiev perderam mais de 400 militares nas últimas 24 horas, enquanto tentavam avançar simultaneamente em várias frentes.

Fonte: sputniknewsbrasil

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