O professor chinês também observou que a escalada atual do conflito é muito perigosa, e acima de tudo o derramamento de sangue deve parar.
“A Palestina sempre procurou ser membro de pleno direito das Nações Unidas, e essa justa exigência nunca foi satisfeita pela comunidade internacional. Pode-se dizer que esta é outra explosão da raiva que vem se acumulando na Palestina há muito tempo”, disse ele.
Além disso, o especialista afirmou que esse conflito é um alerta para todo o mundo, porque a comunidade internacional apoia desde o início o plano de “dois Estados para dois povos”. Isso significa que não é possível satisfazer as demandas de apenas um Estado e ignorar as demandas do outro lado.
Ele nota que na situação atual, infelizmente, é impossível parar o conflito aceso entre Israel e a Palestina no curto prazo, porque “nenhum dos lados está preparado para parar”.
Zhu Weilie sublinha que a solução mais racional é o plano “dois Estados para dois povos”, e para a sua implementação é necessário recorrer à diplomacia pacífica.
“Como um país importante e responsável envolvido na governança global, a China deve expressar sua própria voz e considerar o estabelecimento de um novo mecanismo para facilitar as negociações de paz entre palestinos e israelenses.”
Por sua vez, o representante permanente da Federação da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, disse aos jornalistas que na reunião ele pediu a cessação imediata dos combates e a transição para conversas substantivas, “sobre as quais se tem falado por décadas”.
“O que está acontecendo hoje na zona de conflito é em parte o resultado de uma questão não resolvida“, acrescentou.
Fonte: sputniknewsbrasil