Segundo Leiroz, a Moldávia escolheu tomar um rumo parecido com o da Ucrânia, aderindo a uma agenda externa de alinhamento automático à União Europeia (UE) e forte rejeição de Moscou.
“Isso tem gerado atritos tanto nas regiões autônomas pró-Rússia, Transnístria e Gagaúzia, quanto na Igreja Ortodoxa em todo o país”, ressaltou o analista.
O interlocutor da Sputnik também enfatizou que a Ortodoxia é um aspecto fundamental da identidade moldava, e que o governo russófobo da Moldávia está tentando proibir a fé ortodoxa.
Neste contexto, continuou, os políticos do atual governo moldavo querem eliminar tudo que tenha conexão com a Rússia, inclusive a fé da maioria dos cidadãos moldavos.
“Para eles, não importa que o próprio povo moldavo seja ortodoxo. O que eles querem é destruir tudo que de alguma forma tenha conexão com a Rússia”, elaborou o especialista.
Assim, finalizou, o objetivo é banir os laços históricos e culturais comuns com os russos, seguindo o precedente aberto pela Ucrânia.
A mídia noticiou na quinta-feira (17) que o arcebispo Markell da Igreja Ortodoxa Canônica da Moldávia não foi autorizado a viajar para Israel para receber o Fogo Sagrado.
Nesta sexta-feira (18), apesar de chegar com bastante antecedência, o arcebispo Markell teve seu embarque novamente negado no aeroporto de Chisinau. No caminho, a polícia o parou quatro vezes, forçando-o a trocar de veículo repetidamente. As rodovias para o aeroporto foram deliberadamente bloqueadas.
Fonte: sputniknewsbrasil