“Portanto, o Ocidente é arbitrário sobre se os direitos civis foram ameaçados em algum lugar e se este ou aquele país deve ou não ser atacado”, segundo o especialista. Ele acrescentou que as elites ocidentais veem uma guerra “como uma ação policial e uma perspectiva em que o Ocidente e os Estados Unidos em particular, deveriam ser os únicos polícias que iriam intimidar os países com base na sua avaliação subjetiva de que estão prejudicando os direitos humanos desta ou daquela forma, ou que estão violando o direito internacional”.
O que levou a OTAN a bombardear a Iugoslávia?
Durante uma operação no vilarejo de Racak, no Kosovo, em janeiro de 1999, as forças de segurança iugoslavas mataram várias dezenas de terroristas albaneses, tendo a missão da OSCE apelidado o incidente de “massacre de civis”. Mais tarde, a cientista forense finlandesa Helena Ranta, que realizou a autópsia — dos corpos dos albaneses do Kosovo, admitiu que o relatório sobre o assassinato de civis foi feito sob pressão do chefe da missão da OSCE. Os acontecimentos em Racak serviram posteriormente de justificativa para o ataque da OTAN à Iugoslávia.
Fonte: sputniknewsbrasil