“Essa tríade entre Reino Unido, Brasil e Chile mostra também a exclusão de um antigo rival do Reino Unido, que é a Argentina, por causa da questão das Malvinas ou Falklands”, explica.
“O que acontece com o Reino Unido é que, como uma potência significativa, […] que tem assento permanente no Conselho de Segurança com direito a veto, que tem armas nucleares, uma potência muito relevante, mas não é uma superpotência como a China e os EUA, o que ele está fazendo é redefinir a sua posição para garantir a sua segurança, a sua sobrevivência, independentemente de Washington.”
“Até no fornecimento de embarcações, a questão dessa transição do Atlântico para o Pacífico pelo Sul. O estreito de Magalhães é uma rota muito usada para fazer esse fluxo de navios e embarcações, e é o estreito do qual o Chile tem a soberania e é pertinho das Falklands ou Malvinas, né?”
“Tanto o Brasil quanto o Chile têm interesse em ter o maior controle além-mar das suas costas. Você tem todo um potencial de exploração de recursos naturais de minerais também. […] Então você tem toda uma preocupação de exploração desses recursos. E aí a Inglaterra, com a expertise que ela tem marítima, com equipamento, o avanço tecnológico, treinamento de pessoal, pode ser um grande parceiro para o Brasil.”
Fonte: sputniknewsbrasil