“O custo financeiro desse apoio tem sido profundamente criticado pelas sociedades de ambos os países. Com a recente eleição de Trump, as reiteradas falas expressando a vontade de dar fim ao conflito e a profunda crise política e de popularidade que vive o governo Scholz, restam poucos movimentos da parte ucraniana para alongar o conflito.”
“Neste momento, com a proximidade do inverno europeu, os impactos internos sobre os países que apoiam Zelensky cresceram, com uma piora das condições de vida da população europeia pelos crescentes gastos com energia, o que pode gerar pressões para que a Ucrânia inicie negociações de paz por parte da sociedade civil e governos dos países da Europa.”
“Então talvez seja um pouco precipitado acreditar que esse apoio [à Ucrânia] vai acabar da noite para o dia, porque me parece que já é um apoio inserido nas estruturas de poder dos EUA, em que é difícil dizer se o próprio presidente [eleito] Trump vai conseguir acabar com isso da noite para o dia.”
“E os próprios países ocidentais têm, sim, a capacidade de pressionar a Ucrânia para sentar e negociar, até porque a Ucrânia é, evidentemente, dependente do apoio desses países para manter o esforço de guerra. E também, na atual situação dela, ela depende de um certo amparo internacional para poder negociar com a Rússia de uma forma menos desvantajosa”, conclui o especialista.
Fonte: sputniknewsbrasil