“Foi um ataque-surpresa, e parece que os moradores de Tel Aviv falaram que as sirenes estavam mais altas do que de costume. Então é um ataque que assustou bastante, que incomoda muito e que gera muito medo, e provavelmente vai haver um contra-ataque.”
“O Irã organizou todo um eixo de resistência para poder resistir a um eventual ataque israelense e americano. Então, provavelmente, o Irã não vai ficar sozinho. […] O Irã não é um país pequeno, tem um Exército muito importante, mas também soube fazer muitos acordos, com o passar do tempo, com outros Estados e com outros grupos que estão dentro do mundo árabe.”
Irã precisava dar uma resposta a Israel
“Lembrando que houve várias mortes feitas por Israel, uma delas de Ismail Haniya, dentro do Irã, a morte do [Hassan] Nasrallah, e junto com o Nasrallah havia um comandante grande dos guardas revolucionários. Então o Irã até agora não tinha respondido, até ontem [1º].”
“Ao contrário, na última tentativa houve matança pelo Hamas dos reféns. Então, em termos políticos internamente, para Israel, a guerra em Gaza não logrou êxito. Ao contrário do movimento no Líbano, do ataque no Líbano, que teve vários êxitos.”
“Os Estados Unidos não conseguem nada porque os Estados Unidos falam: ‘Olha, não ataque, mas qualquer coisa que fizer, eu protejo você’. Então [Israel] é o filho estragado [dos EUA].”
“O que Israel pode fazer? Não sei. Mas se fizer alguma coisa, fatalmente vai exigir outra resposta do Irã. Então o ideal é que não haja nada.”
Fonte: sputniknewsbrasil