O sistema foi encontrado devido aos raios X brilhantes, chamados supersuaves, originados na fusão nuclear do gás expelido próximo da superfície da anã branca.
A luminosidade medida sugere que a massa da anã branca está crescendo lentamente, o que pode ajudar a compreender a quantidade de supernovas causadas por explosões de anãs brancas, segundo estudo publicado na revista Nature.
De acordo com Jochen Greiner, líder da análise da fonte de raios X, foi possível identificar o fenômeno como uma fonte óptica na Grande Nuvem de Magalhães, encontrando principalmente linhas de emissão de hélio, originadas no disco de acreção.
© Foto / NASA/ESA/CSA, A Carter (UCSC), a equipe ERS 1386, e A. Pagan (STScI)Imagem feita pelo instrumento infravermelho do Webb com quatro máscaras coronográficas do exoplaneta HIP 65426 b
Imagem feita pelo instrumento infravermelho do Webb com quatro máscaras coronográficas do exoplaneta HIP 65426 b
© Foto / NASA/ESA/CSA, A Carter (UCSC), a equipe ERS 1386, e A. Pagan (STScI)
O sistema recém-descoberto, [HP99] 159, poderia terminar em uma subclasse com menor luminosidade, conhecida como SN lax, já que as medições indicam que a combustão contínua de hélio nas anãs brancas é possível, inclusive a taxas de acreção mais baixas que as estudadas anteriormente.
A luminosidade do [HP99] 159 é aproximadamente dez vezes menor do que a taxa canônica esperada, enquanto que, ao mesmo tempo, a temperatura de raios X está no alcance esperado para uma combustão estável de hélio.
Agora, a equipe espera encontrar com eROSITA diversas fontes similares nas Nuvens de Magalhães.
Fonte: sputniknewsbrasil