Em entrevista à Reuters, o assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais disse que a ação era “muito preocupante”.
A Procuradoria-Geral da Venezuela informou na segunda-feira (2) que um tribunal emitiu um mandado de prisão para González, antigo candidato presidencial da oposição, acusando-o de conspiração e outros crimes em meio às eleições presidenciais ocorridas em 28 de julho.
Amorim disse à agência britânica que se as autoridades venezuelanas concretizassem a prisão de González, “seria uma prisão política, e não aceitamos [que haja] presos políticos”.
“Não há como negar que há uma escalada autoritária na Venezuela. Não sentimos abertura para o diálogo, há uma reação muito forte a qualquer comentário”, disse Amorim, acrescentando que o Brasil ainda mantém esperanças de uma solução para a crise.
Uma declaração de González é esperada mais tarde nesta terça-feira (3). Seu advogado, José Vicente Haro, disse à W Radio da Colômbia mais cedo que o líder da oposição não planeja pedir asilo político em outro país, segundo a mídia.
Autoridades venezuelanas, incluindo o presidente Nicolás Maduro, acusaram a oposição de incitar a violência, comandar grupos fascistas e trabalhar a mando de interesses imperialistas no exterior.
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Fonte: sputniknewsbrasil