Conforme o órgão, o aumento de focos na comparação com o ano passado é de 61%, índice causado por conta da seca histórica que atingiu a região no fim do ano passado. O crescimento acontece em meio à queda do desmatamento na Amazônia, o que traz pressão ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que prometeu acabar com a supressão vegetal no maior bioma do Brasil até 2030.
O INPE registrou um número maior de focos de incêndio para o primeiro semestre de um ano apenas duas vezes: em 2003 (17.143) e 2004 (17.340). As medições do instituto começaram em 1998.
Pantanal e Cerrado também registraram recorde
Outros dois importantes biomas brasileiros também registraram recordes de incêndios florestais entre janeiro e junho deste ano: Pantanal e Cerrado, também influenciados pela seca e pelas mudanças climáticas.
No Pantanal foram 3.538 incêndios no período, um aumento de mais de 2.000% na comparação com o ano passado e 40% superior ao último recorde histórico, de 2020. Os maiores índices ocorreram em junho, com quase 2,7 mil registros. Na última semana, Mato Grosso chegou a declarar estado de emergência por conta do fogo.
Já no Cerrado ocorreram 13.229 focos de incêndios no primeiro semestre do ano, quase 33% maior na comparação com o mesmo período de 2023 e o maior número da série histórica.
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Fonte: sputniknewsbrasil