A cerveja é uma bebida muito consumida no Brasil, principalmente em momentos de comemoração ou confraternização. Seja em um barzinho, saindo com os amigos ou naquele churrasco em família no domingo, a cerveja é essencial.
Um dos principais ingredientes dessa bebida é o lúpulo que precisa, até então, ser importado. Isso acaba por encarecer o valor final da cerveja.
No entanto, pesquisas procuram maneiras de aumentar a produção desse ingrediente essencial para a confecção da cerveja no Brasil. Dessa forma, o preço pode acabar por se tornar mais barato e acessível.
A responsável pela pesquisa, que pode vir a diminuir o valor da cerveja nas prateleiras dos supermercados e adegas, é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A pesquisa realizada pela Embrapa utiliza microrganismos, chamados bioinsumos, para aumentar o cultivo de lúpulo por meio dos agricultores brasileiros.
Se tudo fluir bem e esse novo método for bem sucedido, será possível contar com uma produção constante e suficiente de lúpulo, o que poderá tornar os preços dessa bebida tão popular, menores.
Essa pesquisa possibilitaria que o mercado brasileiro deixasse de depender da importação do lúpulo, além disso, ainda abriria um leque de novas oportunidades para cervejeiros brasileiros.
Dessa forma, novos sabores poderão ser testados e a economia nos valores gastos poderiam permitir que esses cervejeiros possam investir em novos equipamentos.
Caso o Brasil consiga deixar de depender da importação de lúpulo, por contar com a produção local, isso geraria mais empregos, tornaria a bebida mais barata para os consumidores finais e, até mesmo, traria a possibilidade de aumentar a qualidade das cervejas brasileiras que conhecemos atualmente.
A produção local de lúpulo, atualmente, não consegue suprir a enorme demanda do produto, que é utilizado para dar sabor, amargor e aroma a cerveja brasileira que conhecemos.
No entanto, com o andar da pesquisa, podemos ter esperanças de que a produção local aumente e o país possa parar de depender da importação. Atualmente, todos os anos o Brasil importa cerca de 5 mil toneladas do ingrediente.
Será que, em breve, a alta demanda do país por esse ingrediente essencial na produção de uma das bebidas mais amadas pelos brasileiros, poderá ser suprida pelos agricultores locais?
Fonte: capitalist