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Após três meses de desaceleração, o preço dos aluguéis residenciais voltou a subir em agosto de 2025. Segundo o Índice FipeZap, divulgado nesta terça-feira (16), a alta média foi de 0,66%, superando a inflação medida pelo IPCA/IBGE (-0,11%) e pelo IGP-M/FGV (+0,36%). A pesquisa abrange 36 cidades brasileiras.
Entre os tipos de imóveis avaliados, unidades de três dormitórios registraram a maior variação no mês, com 0,87%, enquanto imóveis de dois dormitórios tiveram alta de 0,54%. Das 36 localidades monitoradas, 29 apresentaram aumento nos preços de locação, incluindo 20 das 22 capitais.
As capitais com os maiores aumentos foram:
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Brasília (+3,55%)
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Teresina (+3,08%)
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Belém (+2,10%)
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Vitória (+1,55%)
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Recife (+1,37%)
No acumulado de 2025 até agosto, os preços de locação residencial avançaram em média 6,83%, acima da inflação medida pelo IPCA/IBGE (+3,15%) e do IGP-M/FGV (-1,35%). Já no acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 10,04%, com imóveis de um dormitório liderando o aumento (+10,99%), enquanto unidades de dois dormitórios tiveram a menor variação (+9,56%).
O preço médio de locação residencial no país foi de R$ 49,77/m², sendo o maior registrado em imóveis de um dormitório (R$ 66,99/m²) e o menor em imóveis de três dormitórios (R$ 42,59/m²). Entre as capitais, São Paulo apresentou o maior valor médio (R$ 61,69/m²), seguida por Recife e Belém (R$ 60,65/m²).
Em termos de rentabilidade, o retorno médio do aluguel residencial foi de 5,94% ao ano, inferior à projeção de rentabilidade média de aplicações financeiras. Imóveis de um dormitório tiveram a maior rentabilidade (6,70% ao ano), enquanto unidades com quatro ou mais dormitórios registraram 4,87% ao ano.
O levantamento indica que, apesar da desaceleração nos meses anteriores, o mercado de locação residencial segue pressionado pela demanda e pelo aumento nos preços, superando os índices oficiais de inflação.
Fonte: gazetabrasil






