Aluguel de bike elétrica é alternativa sustentável ao transporte individual


Reduzir as emissões de CO2 na atmosfera é uma missão de todos hoje em dia – empresas e consumidor final. Não à toa, diversas companhias lançaram metas de se tornarem net zero nos próximos anos. Cada indivíduo também pode contribuir com o objetivo de frear o aquecimento global, e uma das maneiras de fazer isso é repensar o transporte usado no dia a dia.

Se isso é algo que interessa a você, vale conhecer um pouco melhor os números de emissões dos meios de transporte. Vamos a eles:

Um carro a gasolina emite entre 10 kg e 25 kg de carbono a cada 100 km percorridos. Considerando que a distância média percorrida pelos paulistanos entre casa e trabalho é cerca de 7,5 km, uma pessoa que usa um veículo individual a gasolina emite, aproximadamente, de 30 a 75 kg de CO2 por mês. Caso o motor do automóvel seja diesel, o total de emissões poderá passar de três toneladas por ano, avisa a Mobilize Brasil, portal sobre mobilidade urbana sustentável da organização sem fins lucrativos Associação Abaporu.

Vale pontuar que as emissões não são exatamente de carbono, mas de gases de efeito estufa (GEE), medidas em carbono equivalente.

Diante desses dados, mudar o hábito individual de transporte pode representar um impacto significativo no meio ambiente. Uma das opções é o transporte público, mais comum, mas há também o uso das bicicletas, que não poluem. Dentro dessa última possibilidade, há quem esteja usando um serviço disponível em algumas cidades: o aluguel de bikes elétricas.

Uma das empresas que ofertam esse serviço é a E-Moving, uma empresa B certificada. Presente em algumas capitais, como São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, além de várias cidades do interior de São Paulo, a organização tem hoje uma rede ativa de 900 e-bikes em uso pelos seus assinantes, que pagam a partir de R$ 319 por mês, a depender do plano escolhido: trimestral, semestral ou anual.

Além das pessoas físicas, também usam o serviço da E-Moving algumas empresas, que oferecem o serviço de aluguel de bicicletas para seus funcionários como um benefício. O CEO da E-moving Gabriel Arcon explica que, nesse caso, as organizações podem optar por subsidiar até 100% do valor da mensalidade contratada. “Os funcionários podem aproveitar as e-bikes não apenas para o trajeto casa-trabalho, mas também como seu meio de transporte diário”, afirma. Os valores para empresa variam dependendo do número de e-bikes contratadas.

Cálculos da Aliança Bike (Associação Brasileira do Setor de Bicicletas) mostram que o mercado de bicicletas elétricas no Brasil está em ascensão, com vendas que aumentam de 20% a 30% por ano.

O último dado disponível, de 2022, indica que o mercado de bicicletas elétricas alcançou vendas de 44.833 unidades no Brasil, entre fabricadas aqui e importadas, naquele ano, um crescimento de 9,64% em comparação a 2021. Em 2021, por sua vez, o crescimento havia sido de 27,3% em comparação a 2020. O preço médio das bicicletas elétricas foi calculado em R$ 6.800, e a movimentação das vendas foi de R$ 304,9 milhões ao longo de todo ano de 2022.

Fonte: exame

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