Aliança expandirá tecnologia de defesa e introduzirá novos compartilhamentos com Ucrânia, diz OTAN


Ao discursar no primeiro Fórum de Inovadores de Defesa, em Cracóvia, na Polônia, o secretário-geral-adjunto da OTAN, David van Weel, disse que o conflito levou a aliança a dedicar mais recursos à dissuasão da segurança cibernética e ao rastreamento da tecnologia militar da Rússia.
“Os ucranianos estão inovando a uma velocidade muito elevada, mas é claro que os russos não são estúpidos. Isso significa que a inovação no campo de batalha não é algo estático. É mais parecido com xadrez”, afirmou van Weel, citado pela mídia.
Um acordo que introduz novos quadros para o compartilhamento de informações, incluindo sobre cadeias de abastecimento de drones, será finalizado a tempo da cúpula da aliança em julho, em Washington, segundo o funcionário.

Um dos objetivos do programa é ajudar a tornar a Ucrânia um fornecedor de tecnologia em grande escala quando a guerra terminar. A OTAN também quer replicar parte da rápida adoção e implantação de tecnologia observada na Ucrânia desde o início da guerra”, disse van Weel.

No mês passado, Kiev reforçou as suas regras de aquisição militar depois de alegações de corrupção terem levado a uma mudança nas suas fileiras de liderança.
Robô russo de combate Marker - Sputnik Brasil, 1920, 01.06.2024

Um dos temas do evento foi como combater o bloqueio do Sistema de Posicionamento Global pela Rússia, que tornou ineficazes alguns drones ucranianos e armamento de precisão estrangeiro, escreve a mídia.
As propostas da OTAN no fórum chegam em um momento em que os recentes avanços russos levaram os aliados da Ucrânia a afrouxarem as restrições às armas que fornecem, com os Estados Unidos e a Alemanha autorizando ataques em território russo pela primeira vez.
Tais ataques já haviam sido proibidos por medo de antagonizar o país que possui o maior arsenal nuclear do mundo.

Também nesta quarta-feira (5), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que Moscou poderia usar todos os meios disponíveis para se defender caso sua soberania ou integridade territorial fossem ameaçadas, a partir da luz verde dada pelo Ocidente para atacar o território russo.

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Fonte: sputniknewsbrasil

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