Aliados árabes dificultam resposta dos EUA a ataques houthis


Os motivos seriam as opiniões contrárias de seus aliados na região, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos, afirmou a publicação, que teriam posicionamentos opostos em como lidar com o grupo que controla o norte do Iêmen.
Atualmente os Estados Unidos estão pensando em responder militarmente aos houthis, que têm frequentemente disparado contra embarcações na região, sejam militares ou de comércio. É esperado que Lloyd Austin, chefe do Pentágono, anuncie o início de uma operação ainda nesta semana para lidar com o grupo militar.
No entanto, segundo a Bloomberg, o governo dos EUA está mais interessado em resolver o problema através da diplomacia. Essa opinião é compartilhada pela Arábia Saudita, que teme que novos atos beligerantes ponham fim à trégua alcançada na guerra civil do Iêmen.
Escrita em língua árábe - Sputnik Brasil, 1920, 18.12.2023

os Emirados Árabes pedem uma resposta mais incisiva por parte dos Estados Unidos, desejando que respondam militarmente e que classifiquem os houthis como terroristas.
Os EUA estariam em contato com o governo houthi através de intermediários de Omã. Os contatos foram confirmados por um porta-voz do grupo rebelde. No entanto, o grupo mantém sua posição de continuar os ataques até o fim das ações militares israelenses em Gaza.
Graças a seu controle sobre o norte do Iêmen, os houthis têm posição privilegiada na entrada do mar Vermelho, que dá acesso ao canal de Suez, no Egito. Isso fez com que o preço dos seguros das embarcações crescesse exponencialmente nas últimas semanas.
Algumas empresas de navegação já redirecionaram seus navios de modo a não passar pela região. A Mediterranean Shipping Company (MSC), maior empresa de contêineres do mundo, anunciou que seus navios vão passar a fazer a rota do cabo da Boa Esperança, na África do Sul. Isso vai aumentar os custos dos fretes ao redor do mundo, uma vez que o caminho é bem mais longo.
A dinamarquesa Maersk e a francesa CMA CGM também anunciaram que vão evitar passar pelo mar Vermelho, enquanto a Orient Overseas Container Line (OOCL), com sede em Hong Kong, parou de aceitar cargas de e para Israel até o fim do ano, devido a “problemas operacionais”.

Fonte: sputniknewsbrasil

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