Você deve conhecer a Alfa Romeo pelos esportivos elegantes e sedãs luxuosos que até já foram vendidos no Brasil. Mas a marca, como quase todas, precisou se entregar de vez aos SUVs. Além disso, pela primeira vez na sua história, lança um modelo elétrico: o Milano.
Membro do grupo Stellantis, que é dono de marcas como Fiat, Jeep e Peugeot, a Alfa Romeo buscou a plataforma e-CMF, a mesma do Peugeot e-2008, para construir sua novidade. No entanto, com uma nova fase visual.
A grade característica dos Alfa, com o “cuore” central, foi reformulada para ter a cruz de São Jorge e a serpente Biscione gravados em relevo em seu interior. Os dois elementos são símbolos de Milão, cidade italiana onde a montadora nasceu em 1910, e estão no emblema da marca desde então.
Com 4,17 metros de comprimento, 1,78 m de largura e 1,5 m de altura, o SUV traz linhas marcadas pelos faróis em C e a grande entrada de ar na parte de baixo do para-choque, apesar de ser um modelo elétrico, que dispensa ventilação. Nas laterais curvilíneas se destaca a maçaneta da porta traseira camuflada na coluna e as rodas formando o quadrifoglio, o trevo de quatro folhas, elemento também ligado à Alfa Romeo.
Na parte de trás, a lanterna inteiriça forma um arco atravessando toda a tampa do porta-malas para lembrar o aerofólio do Alfasud Ti 1976. O tema do arco se repete no para-choque, logo abaixo da placa. A tampa esconde um bagageiro com 400 litros de capacidade.
Por dentro, a Alfa repete uma das suas principais características, que são os instrumentos voltados para o motorista. Neste caso, a central multimídia que tem a tela de 10,25″ bem inclinada em direção ao condutor. Os instrumentos ficam em outra tela de mesmo tamanho, mas dentro de uma casinha formada por dois círculos atrás do volante. Redondas também são as saídas de ar iluminadas com o logo da marca.
Sobre a motorização, a Alfa anunciou duas versões elétricas, com opções de um motor. Desta forma, podem render 156 cv ou 240 cv. Nos dois casos, a bateria é de 54 kWh. Para a versão de menor potência, a Alfa promete 410 km de autonomia no ciclo WLTP ou 590 km no ciclo urbano. A mais forte não teve o alcance anunciado, mas a Alfa disse que na estação de carregamento rápido DC de 100 kW, são necessários menos de 30 minutos para recuperar de 10% a 80% da bateria.
A marca italiana também falou em sistema híbrido. Ao todo, serão duas versões no portfólio, com tração dianteira ou integral. O motor é um 1.2 turbo funcionando no ciclo Miller, ligado a um sistema híbrido de 48V com 21kW e uma caixa de transmissão de dupla embreagem e seis velocidades. A potência total é de 136 cv.
De acordo com a Alfa Romeo, na cidade, é possível rodar no modo elétrico em 50% do tempo. Por outro lado, na estrada, é possível dirigir da mesma forma a até 150 km/h. No entanto, não informou a média de duração.
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Fonte: direitonews