Você viu aqui em Autoesporte que o Alfa Romeo Milano, primeiro carro elétrico da tradicional marca italiana, foi lançado mundialmente há cinco dias. Só que agora o SUV não se chama mais Milano. Uma polêmica com o governo italiano fez a fabricante mudar o nome para… Junior!
Tudo começou logo após o Milano ser mostrado. No dia seguinte, em entrevista à Reuters, o Ministro da Indústria da Itália, Adolfo Urso, disse que um carro chamado Milano (em referência à cidade de Milão na tradução do italiano) não poderia, por lei, ter esse nome e ser produzido na Polônia. Sim, o SUV elétrico é feito em Tychy, a 300 km da capital Varsóvia.
Segundo Urso, uma legislação protecionista de 2003 de “sonoridade italiana” estipula que não se pode levar uma “enganação” aos consumidores. Ou seja, um carro chamado de Milano (ou que tenha qualquer nomenclatura referente ao país) deveria ser produzido na Itália. Caso contrário é proibido pela lei italiana.
A Alfa Romeo, por sua vez, afirma que não vê problemas legais com o nome Milano, mas diz que não quer entrar em uma disputa com o governo italiano. Em comunicado, a marca confirmou a nova nomenclatura e aproveitou para cutucar o político italiano.
Milano foi o nome escolhido por meio de um concurso popular e homenageava a cidade de Milão, local onde a Alfa Romeo foi fundada em 1910. A marca italiana então voltou às sugestões feitas pelo público e aproveitou para resgatar um batismo dos anos 1960. Em setembro de 1966, o GT 1300 Junior foi apresentado como sucessor dos Giulia e Giulia Sprint GT.
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Fonte: direitonews
