Alexandre de Moraes vota para condenar réu que destruiu relógio histórico no 8 de janeiro


Segundo a Agência Brasil, Moraes determinou a pena de 17 anos de prisão em regime fechado para Ferreira, por seu envolvimento na invasão ao Palácio do Planalto durante os eventos de caráter golpista.
Um dos atos que ele foi responsável foi a destruição de um relógio histórico do século 17, criado pelo francês Balthazar Martinot. Este relógio havia sido um presente da corte francesa ao imperador Dom João VI em 1808 e fazia parte do acervo da Presidência da República.
Como relator do caso, Moraes votou pela condenação de Ferreira pelos seguintes crimes: abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, dano qualificado, dano ao patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Além da pena de prisão, o ministro também se posicionou a favor da imposição solidária de pagamento no valor de R$ 30 milhões pelos danos causados por todos os acusados que participaram da invasão às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro.
O julgamento virtual teve início nesta madrugada e está previsto para ser concluído em 28 de junho.

Sobre o 8 de janeiro

No dia 8 de janeiro de 2023, uma semana após a posse de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente do Brasil, milhares de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro invadiram violentamente os principais edifícios institucionais de Brasília: o Congresso Nacional, o STF e o Palácio do Planalto, sede do governo.
Segundo o STF, cerca de 2 mil pessoas que estavam acampadas diante de quartéis em Brasília foram encaminhadas à prisão, das quais 775 foram liberadas. O tribunal condenou dezenas de participantes, alguns por crimes como ataque ao Estado Democrático de Direito. Alguns condenados cumprem pena domiciliar, com o uso de tornozeleira eletrônica.
Em outubro de 2023, uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos de 8 de Janeiro foi concluída com a aprovação do relatório final apresentado pela relatora, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), que solicitou o indiciamento de 61 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro, pelos crimes de associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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