No encontro com Castro, o gabinete de Moraes vetou a presença de uma série de secretários estaduais, de acordo com informações do jornal O Globo. A justificativa teria sido a de que as partes se sentaram para “uma reunião de trabalho, e não um espetáculo”.
Essa varredura seria um procedimento de praxe nos encontros com o ministro, permanecendo apenas aqueles que constavam no despacho que convocou a audiência, realizada no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) da Secretaria de Estado de Polícia Militar, no Centro do Rio.
Moraes é o relator da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) das Favelas, que estabeleceu ao governo fluminense parâmetros para garantir a segurança dos moradores e reduzir o número de mortes, tanto de civis como de agentes de segurança.
No último domingo (2), Moraes determinou a preservação das provas relacionadas à operação nos complexos, atendendo a um pedido da Defensoria Pública da União (DPU).
Também ontem, o ministro Gilmar Mendes afirmou que a Corte não proibiu as operações em favelas do Rio de Janeiro, mas sim exigiu planejamento do governo fluminense para a recuperação de territórios dominados por facções e milícias.
“[O STF] Determinou que o Estado apresente um plano de reocupação dos territórios dominados por facções e milícias, com a presença permanente de serviços públicos, como educação, saúde, moradia e assistência social, de modo a devolver às comunidades a segurança e a dignidade negadas pelo abandono estatal.”
Fonte: sputniknewsbrasil







