A Assembleia Legislativa promoveu nesta terça (27) e quarta-feira (28), em Criciúma, no Sul do estado, um seminário para a capacitação de profissionais na atenção à saúde das pessoas com ostomias. Em dois dias de atividades, foram promovidas oficinas, mesas-redondas, sensibilizações, além de palestras sobre temas como: as diretrizes, fluxos e regulação do serviço estadual de atenção a quem tem ostomia, indicações e tipos de ostomias, avaliação, seleção e indicação de equipamentos, além de estudos de caso.
O seminário é promovido por meio de uma parceria entre a Comissão de Saúde do Parlamento estadual, Escola do Legislativo e Secretaria de Estado da Saúde. A Coordenadora da Área Técnica da Saúde da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Estado da Saúde, Jaqueline Reginatto, destacou que as capacitações vêm acontecendo desde 2017 em diversos municípios de Santa Catarina. “Esse trabalho é de extrema importância, pois temos uma grande rotatividade de profissionais na Rede, por isso, precisamos seguir com este ciclo de seminários para disseminar informações e conhecimento anualmente”.
O servidor da Secretaria de Saúde Municipal, Vanderson da Silva, foi um dos participantes e destacou a importância da capacitação para melhorar o atendimento aos pacientes da região. “Nós temos aqui pessoas que trabalham na regional Sul, de municípios menores, que às vezes não tem tantos pacientes como aqui, e que muito raramente “tocam” no paciente, por isso, iniciativas como essa, que aliam à teoria à prática, possibilitam um maior aprendizado para melhor atendermos estas pessoas”, ressaltou.
A ostomia é um termo médico que se refere à criação de uma abertura cirúrgica na parede abdominal para permitir a saída de fezes, urina ou secreções de uma parte do sistema digestivo ou urinário do corpo. A necessidade da ostomia por estar relacionada a diferentes situações, como em casos de doenças inflamatórias intestinais, câncer de cólon, lesões traumáticas ou malformações congênitas.
Considerada uma deficiência, a ostomia requer cuidados especiais, como a adaptação de bolsas coletoras, mas, com o apoio, educação e assistência médica adequados, é possível que o paciente tenha uma vida ativa e saudável.
Com informações de Monica Duarte
Agência AL
Fonte: alesc.sc.gov
