Alerta máximo: risco de afundamento de solo da mina da Braskem deixa Maceió em estado de emergência


Segundo nota divulgada no final da manhã desta sexta-feira (1º), o deslocamento vertical acumulado da mina é de 1,42 metros, e a velocidade vertical é de 2,6 cm por hora.

“Por precaução, a recomendação é clara: a população não deve transitar na área desocupada até uma nova atualização da Defesa Civil, enquanto medidas de controle e monitoramento são aplicadas para reduzir o perigo. A equipe de análise da Defesa Civil ressalta que essas informações são baseadas em dados contínuos, incluindo análises sísmicas”, alerta o comunicado da Defesa Civil de Maceió.

Estado de emergência

Na quinta-feira (30), a prefeitura de Maceió decretou situação de emergência por 180 dias por causa do iminente colapso da mina, que pode provocar o afundamento do solo em vários bairros. A área já está desocupada, e a circulação de embarcações da população está restrita na região da lagoa Mundaú, no bairro do Mutange, na capital.

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), acionou na quarta-feira (29) o Ministério Público Federal (MPF), a Marinha e o Exército para formar um gabinete de crise contra a possibilidade de colapso.

De acordo com informações cedidas pela prefeitura, o movimento foi feito para acompanhar o agravamento dos tremores de terra e o risco iminente de colapso, segundo o comunicado oficial dos órgãos de controle e de segurança sobre o perigo do desastre.
O ofício foi encaminhado à força-tarefa dos bairros afundados, composta por representantes do MPF, do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), da Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE/AL), além dos comandos da Marinha do Brasil, do Exército brasileiro, da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Alagoas (CBMAL), da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP), da Equatorial Energia Alagoas e da Algás.

Fonte: sputniknewsbrasil

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