Alemanha, França, Itália e UE duvidam da ideia dos EUA de confiscar ativos russos, diz mídia


De acordo com o Financial Times (FT), os Estados Unidos propuseram grupos de trabalho dos países do G7 (grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) para explorar formas de apreender US$ 300 bilhões (cerca de R$ 1,4 trilhão) em ativos russos congelados. Com o apoio do Reino Unido, do Japão e do Canadá, os EUA propuseram preparar opções sobre o confisco de ativos russos para uma possível reunião do G7 por volta de 24 de fevereiro de 2024.
A UE, o Reino Unido e a França sublinharam que o dinheiro recebido através do confisco não seria facilmente acessível e seria também insuficiente para cobrir as necessidades de reconstrução da Ucrânia. Além disso, os países observaram que o confisco de bens russos não deveria ocorrer em detrimento da prestação de apoio financeiro a Kiev em 2024.
Notas de mil rublos em processo de fabricação na Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 25.12.2023

Posição da Rússia em relação ao roubo de bens

Moscou sublinhou repetidamente que qualquer tentativa de confiscar bens russos congelados violaria os princípios básicos do direito internacional e desencadearia uma resposta jurídica por parte da Rússia.
“Aqueles que estão tentando iniciar isto, e aqueles que vão implementá-lo, devem compreender que a Rússia nunca deixará aqueles que fizeram isto em paz. E exercerá constantemente o seu direito a uma batalha legal, internacional, nacional ou de outra forma. E isto, claro, terá — tanto os europeus como os norte-americanos compreendem isto muito bem — consequências jurídicas para aqueles que a iniciaram e implementaram”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentando a questão.
No ano passado, o presidente russo, Vladimir Putin, apelidou a apreensão de bens do Ocidente como um “negócio impróprio” e sublinhou que “roubar os bens de outras pessoas nunca trouxe nada de bom a ninguém“.

Fonte: sputniknewsbrasil

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