Este cenário possível foi previsto para o distrito de Rheingau-Taunus, no estado federal de Hessen. Segundo a previsão, passadas duas horas depois do corte de energia, a maioria dos alarmes de segurança e de incêndio falhará. Após oito horas, deixarão de funcionar os meios de comunicação dos serviços de emergência.
Passadas 24 horas, as primeiras instalações de tratamento e bombeamento de água pararão. Pouco antes disso, começará a morte de gado em massa.
Se a eletricidade não voltar a funcionar em quatro ou mais dias, o país enfrentará roubos e incêndios, enquanto o dano total será estimado em quase 200 milhões de euros (R$ 1 bilhão).
Além disso, deixarão de funcionar telefones fixos, junto com a Internet, comunicações móveis e o rádio digital. Os postos de gasolina ficarão sem combustível, os sistemas de pagamento eletrônico também falharão.
Anteriormente, o economista austríaco Ralph Schoellhammer, em um artigo intitulado “O suicídio nacional da Alemanha” para a edição Spiked, afirmou que a elite alemã, obcecada com a ecologia, sacrifica a segurança energética e alimentícia em benefício da agenda climática.
“A Alemanha está caminhando para o abismo”, disse Schoellhammer.
A Alemanha, tal como outros países ocidentais, tem sofrido um enorme aumento dos preços da energia e da inflação em geral devido às sanções impostas contra Moscou e à decisão de recusar o petróleo, gás e carvão russos. Por causa do aumento dos preços dos combustíveis, especialmente do gás, as indústrias alemãs em muitos aspectos perderam as suas vantagens competitivas, o que afetou de forma severa a maior economia da União Europeia.