Eleito presidente da Guatemala, Bernardo Arévalo teve a posse adiada pelo Congresso do país, controlado por opositores.
A ação provocou reações imediatas: milhares de pessoas marcharam em direção ao Congresso guatemalteco para exigir que permitam a posse de Arévalo. As manifestações geraram, inclusive, confrontos entre civis e militares.
Em um chamado internacional unificado, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, acompanhado de outros chefes de Estado e seus representantes, entre eles, Geraldo Alckmin, além de chanceleres, o alto representante da União Europeia, Josep Borrell, e o secretário-geral ibero-americano, Andrés Allamand, pediu que o Congresso do país “cumpra com seu mandato constitucional de entregar o poder” a Bernardo Arévalo.
Em seu perfil no X, Geraldo Alckmin destacou a participação no ato em defesa da democracia e ressaltou que a efetivação da posse deve ser feita após a “realização de uma eleição justa, livre e transparente, acompanhada por observadores internacionais e refletindo a livre manifestação de vontade do povo guatemalteco”.
Acabo de participar, junto com presidentes, chanceleres, representantes de países latino-americanos e europeus e o Secretário Geral da OEA, Luis Almagro, de ato em apoio à efetivação da posse de Bernardo Arévalo como Presidente da Guatemala, após a realização de uma eleição… pic.twitter.com/B6YiSgUjOJ
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) January 14, 2024
Arévalo foi eleito presidente da Guatemala em agosto do ano passado e, após superar manobras judiciais que tentaram anular sua eleição, deveria tomar posse neste domingo.
Fonte: sputniknewsbrasil