Ajuda humanitária da Venezuela para a Faixa de Gaza chega ao Egito


O governo da Venezuela confirmou, nesta quarta-feira (18), a chegada ao Egito de um carregamento com 30 toneladas de ajuda humanitária para ajudar a população da Faixa de Gaza, afetada pelos ataques de Israel. A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yván Gil, em uma postagem na rede social X (antigo Twitter).

“Conforme as instruções do presidente Nicolás Maduro, enviamos ao Egito um carregamento de mais de 30 toneladas de ajuda humanitária, que chegará em breve à Faixa de Gaza para aliviar a grave situação humanitária da sua população após 10 dias de cerco e bombardeios”, informou o ministro.

Em entrevista telefônica com a emissora estatal venezuelana VTV, Gil acrescentou que o envio do carregamento foi coordenado após uma conversa de Maduro com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Escola da ONU destruída por bombardeios em Gaza, em 17 de outubro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 18.10.2023

“Fazemos um esforço muito importante para garantir o fornecimento constante dos principais itens de necessidade básica”, disse o chanceler.
Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela informou que a ajuda desembarcou no Egito, no aeroporto de El Arish, e foi recebida por equipes do Crescente Vermelho, ramificação da Cruz Vermelha que atua em países islâmicos. O órgão destacou que a entrada dos itens na Faixa de Gaza está sendo negociada.
Segundo o chanceler, a ajuda humanitária enviada por Caracas é composta de óleo, arroz, água potável, kits de primeiros socorros, bem como higiene pessoal, material médico cirúrgico, colchões, geradores, bombas de água, luvas, entre outros destacados como prioritários para a emergência do povo palestino.
No dia 7 de outubro, o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel. Militantes do grupo palestino lançaram foguetes contra o território israelense e realizaram uma incursão por terra, executando um grande número de civis e militares israelenses.
Eles também levaram mais de 150 reféns (civis e militares) para a Faixa de Gaza. A maioria dos reféns é israelense, mas há cidadãos de outras nacionalidades.
Em resposta, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou estado de guerra em Israel pela primeira vez desde 1973. Desde então, pelo menos 4 mil pessoas morreram, em decorrência da escalada de violência, e cerca de 13 mil ficaram feridas.

Fonte: sputniknewsbrasil

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