A observação é mais uma evidência de que a água na Terra poderia ter surgido devido aos cometas, além de mostrar que a água no início do Sistema Solar pode ter sido armazenada como gelo no cinturão principal de asteroides.
© Foto / NASA/ESA/CSA/M. KelleyImagem do cometa 238P/Read
Imagem do cometa 238P/Read
© Foto / NASA/ESA/CSA/M. Kelley
Apesar de seu nome, o cinturão possui objetos que periodicamente apresentam um halo chamado coma, bem como uma cauda de gás e poeira.
A análise gerou um novo mistério sobre a água no cometa, batizado de 238P/Read.
Isso porque o astro não tinha dióxido de carbono detectável, e que normalmente compõe cerca de 10% do material volátil em um cometa que pode ser facilmente vaporizado pelo calor do Sol.
© Foto / NASA/ESA/CSA/J. Olmsted (STScI)Representação gráfica dos dados espectrais do cometa 238P/Read
Representação gráfica dos dados espectrais do cometa 238P/Read
© Foto / NASA/ESA/CSA/J. Olmsted (STScI)
A agência espacial norte-americana NASA sugere que o cometa tinha dióxido de carbono quando se formou, contudo o perdeu por conta das temperaturas quentes.
“Agora podemos demonstrar que o gelo de água do início do Sistema Solar pode ser preservado no cinturão de asteroides. Estar no cinturão de asteroides por muito tempo pode fazer isso, o dióxido de carbono evapora mais facilmente do que o gelo de água e pode se infiltrar ao longo de bilhões de anos”, afirmou o astrônomo Michael Kelley da Universidade de Maryland, e autor principal do estudo.
Agora, os especialistas pretendem comparar o Read com outros cometas do cinturão para ver se a situação é a mesma.
Fonte: sputniknewsbrasil