Agro & negócios

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio deste ano trouxeram prejuízos, afetando as relações contratuais agrárias, especialmente os contratos de arrendamento rural. Esses contratos, onde o proprietário de um imóvel rural cede o uso da terra para atividades agropecuárias por terceiros, exigem que o imóvel mantenha condições mínimas para a prática das atividades agrícolas. Com as enchentes, essas condições foram seriamente comprometidas, gerando preocupações sobre a continuidade dos contratos.

A ICL, empresa de tecnologia agroindustrial, anunciou  em seu portfólio de produtos o lançamento de suas primeiras soluções biológicas. Menos de três meses após adquirir a Nitro 1000, uma companhia paranaense anteriormente voltada para o mercado B2B, a ICL está expandindo sua atuação para o mercado B2C. Com uma fábrica em Cascavel (PR) capaz de produzir 4,5 milhões de litros.

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) divulgou recentemente uma atualização das estatísticas mensais do complexo brasileiro da soja até abril de 2024. As novas projeções revelam um cenário de ligeiras variações em relação aos dados anteriores, demonstrando uma relativa estabilidade na produção e no comércio deste importante produto agrícola. Os dados divulgados pela ABIOVE apontam para uma manutenção da robustez na produção e exportação de soja no Brasil. Mesmo com pequenas flutuações nos números.

O agronegócio brasileiro está passando por uma transformação digital , impulsionada pela adoção de tecnologias avançadas como a Inteligência Artificial (IA). Empresas do setor já estão se adaptando e liderando essas mudanças e assim já é possível otimizar processos, operações e criar novas oportunidades de negócios. E esse movimento não apenas reflete uma tendência global, mas também destaca o potencial da IA para revolucionar o setor “fora da porteira”.

No último ano, testemunhamos uma significativa volatilidade no câmbio, afetando diretamente a economia e a vida de todos, segundo afirmou Tiago Guitián dos Reis, fundador da Suno Research. O real brasileiro passou de R$ 4,86 para mais de R$ 5,40 em relação ao dólar, tornando-se uma das moedas mais desvalorizadas globalmente em 2023. Essa desvalorização reflete um cenário complexo na economia brasileira, com impactos variados.