Agro & negócios

Na última semana de junho, as cotações do trigo na Bolsa de Chicago voltaram a recuar, atingindo US$ 5,41 por bushel no dia 26 de junho. Posteriormente, houve uma pequena recuperação, com o fechamento na quinta-feira (27) para o primeiro mês cotado em US$ 5,59 por bushel, comparado a US$ 5,72 uma semana antes. Vale lembrar que, em 28 de maio, o bushel chegou a atingir US$ 7,00. As informações são da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA).

Na manhã desta quarta-feira, o dólar americano foi cotado a R$ 5,4965, um valor que preocupa o setor agrícola brasileiro, conforme destacado por José Carlos de Lima Júnior, sócio do MARKESTRAT GROUP e cofundador da HARVEN AGRIBUSINESS SCHOOL, em uma publicação recente no LinkedIn. Lima Júnior argumenta que esse movimento cambial traz consigo uma série de desafios significativos para o agronegócio nacional.

De acordo com a Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA), os preços do milho no Brasil permanecem estáveis, mas há um viés de alta devido à menor produção deste ano. A possibilidade de recuperação dos preços depende do ritmo de exportação nos próximos sete meses, a partir de julho. Para uma recuperação mais sustentável, o país precisaria exportar cerca de 50 milhões de toneladas do cereal. Em junho, a média de preços no Rio Grande do Sul fechou em R$ 57,80 por saco, enquanto as principais praças praticaram R$ 55,00. Em outras regiões, os preços oscilaram entre R$ 37,00 e R$ 59,00 por saco. Na B3, os primeiros contratos fecharam no dia 26 de junho entre R$ 57,07 e R$ 67,45 por saco.

O mercado voluntário de carbono é crucial para mitigar o aquecimento global, incentivando países e empresas a reduzirem suas emissões através da precificação do carbono. Um relatório recente do Grupo Consultivo para a Crise Climática (CCAG) destaca a necessidade de princípios científicos e transparência na definição dos créditos de carbono, influenciando a discussão sobre o tema. Este relatório, parte de uma série independente pelo CCAG, envolve 15 especialistas climáticos de dez países, buscando impactar decisões sobre a crise climática.

No Brasil, o milho desempenha um papel fundamental na culinária, especialmente durante festividades como as festas juninas. Para pequenos e médios produtores, escolher as sementes certas é crucial para obter espigas de alta qualidade, ideais para pratos tradicionais como pamonha, bolos e curau. A Bayer, por meio da marca Seminis, oferece o híbrido AG1051, conhecido por sua adaptabilidade ao cultivo de milho verde. Este híbrido destaca-se por um ciclo de crescimento rápido, permitindo colheitas dentro de um período de 55 dias, garantindo que os produtos frescos estejam prontos para o mercado logo após a colheita.